Saturday, January 27, 2007

CRUZEIRO EXCLUSIVO PELAS CIDADES PERDIDAS GRECO-ROMANAS DO NORTE DA ÁFRICA (ARGÉLIA, TUNÍSIA E LÍBIA)


As cidades antigas do norte da África oferecem as mais dramáticas e preservadas ruínas de todo o mundo. Você irá se deparar com civilizações Gregas e Italianas que não deveriam estar fora da própria Grécia ou da Itália. Cidades abandonadas há dois milênios atrás e de conservação impressionante como se estivesse aguardando a reconstrução ou o retorno dos seus habitantes. Essas cidades entregam uma experiência sem paralelo de como era viver nos tempos clássicos. A bordo do Corinthian II, um pequeno e exclusivo navio, ou um super iate (dependendo do ponto de vista) com capacidade para apenas 114 convidados, totalmente redecorado em 2005 e com um ar sofisticado, o roteiro da Wildlife Adventures http://wildlifeadventures.com/ zarpa do Porto de Pireus na Grécia no dia 10/11/07 e atraca no porto de Málaga, na Espanha no dia 21/11/07. O custo do cruzeiro começa a partir de US$ 7.795,00 por pessoa em cabine categoria E (Suíte Deluxe). O navio passa por Rethymnon, onde se localiza o Palácio de Knossos que contêm diversas passagens subterrâneas e, cuja lenda, conta que Ariadne salvou Terseu de tubarões e do carnívoro Minotauro. A próxima parada se dá em Derna, a antiga Darnis, na costa da Líbia, prosseguindo até Apollonia, um antigo porto com um esplêndido teatro com colunas de mármore dando vista para o Mediterrâneo. Alcança-se a magnífica Leptis Magna também chamada de Neapolis, que foi uma próspera cidade do Império Romano. Suas ruínas estão situadas em Al-Khums, 130 quilômetros ao leste de Tripoli. Fez parte do estado de Cartago até a segunda guerra púnica. Logo se transformou na terceira cidade mais importante de África Romana. O auge é atingido durante a dinastia dos Severos. O imperador Septímio Severo, originário de Leptis, vai favorecer a sua cidade natal e patrocinar o seu engrandecimento em grande escala e em grande estilo. Durante a crise do Século III, com o declínio do comercio no Império Romano, a importância de Leptis Magna também caiu, na metade do século IV, as principais partes da cidade haviam sido abandonadas. O navio segue para Trípoli, capital da Líbia e em seguida para Sousse já na Tunísia, onde um tour te levará a conhecer a cidade sagrada mais importante do norte da África para os muçulmanos, Kairouam, onde está localizada a Grande Mesquita de Sidi Okba, a mais antiga do mundo. O navio atraca em Tunis, capital da Tunísia e segue-se um passeio até Cartago (foto), originariamente uma colônia fenícia no norte da África. Foi uma potência do mundo antigo, disputando com Roma o controle do Mar Mediterrâneo. Dessa disputa originaram-se as três Guerras Púnicas, após as quais Cartago foi destruída. A cidade foi arrasada até aos seus alicerces e o chão foi salgado (colocado sal) para que nada nele crescesse. Esta atitude extrema deveu-se ao fato de Cartago ter sido a única potência que podia concorrer pelo domínio do Mediterrâneo ocidental. Roma e Cartago estavam sensivelmente colocadas no eixo central deste mar, num tempo que não comportava concorrência. Governada por comerciantes, sem um exército poderoso, Cartago valia-se de mercenários que se insurgiram contra os cartagineses, minando suas defesas - certamente uma das causas para a derrota face aos romanos (sobre este episódio Flaubert escreveu o romance Salammbô). O navio prossegue até Annaba, antiga Hippo Regius (em latim) já em território Argelino. Importante guarnição militar costeira, fundada pelos Fenícios, a cidade passou para o domínio romano a partir do século III. Foi sede de episcopado, tendo entre os seus Bispos Santo Agostinho, que residiu e faleceu em Hipona. Havia na cidade diversos monumentos e várias basílicas e intensa vida comercial, religiosa e militar. Como penúltima escala, Argel, capital da Argélia e em seguida Málaga, na Espanha para desembarque. Fica a forte impressão de que entramos num túnel do tempo por dez dias, mergulhando no cotidiano dos antigo Impérios e visitando países ricos de uma época em quê os domínios de outrem trocavam de mãos com a mesma rapidez que as mercadorias dos comerciantes mais prósperos.

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