Saturday, January 27, 2007

A IMPRESSIONANTE RIQUEZA CULTURAL DA INDOCHINA E OS SEUS SEGREDOS MAIS BEM GUARDADOS (POR ORA)


A Guerra do Vietnã foi o mais longo conflito militar que ocorreu depois da II Guerra Mundial. Na verdade, devido a sua irradiação, seria melhor dizer Guerra da Indochina, do qual o Vietnã é uma das partes. A Indochina, região assim chamada por ser uma zona intermediária entre a Índia e a China, ocupa uma península do sudoeste asiático e está dividida entre o Vietnã, o Laos e o reino do Camboja. Como são e estão estes países hoje depois de mais de 30 anos do final do confronto? A Discovery Indochina http://www.discoveryindochina.com/ operadora baseada em Hanói no Vietnã, nos proporciona o prazer de entender estas questões sem os doloridos de uma das guerras mais longas de todos os tempos. O tour têm duração de 17 dias e parte de Saigon, finalizando em Phnom Penh no Camboja, com saídas diárias com no mínimo dois participantes. O preço é de US$ 2.585,00 por pessoa em acomodação dupla e inclui acomodação em hotéis quatro estrelas com café da manhã, três refeições extras, traslados, um mini cruzeiro pelo Rio Mekong, guias e bilhetes aéreos internos. Iniciamos essa expedição de descobertas realizando um city tour por Saigon, conhecida como Ho Chi Minh, visitando o Museu dos Crimes de Guerra, para estômagos fortes e pessoas desejosas por conhecimento histórico. Aprecia-se desde fotografias do massacre de My Lai, até embriões humanos geneticamente deformados pela guerra química, peças de artilharia, bombas e armas de infantaria e até uma guilhotina. Seguimos até os Túneis de Cu Chi, uma extensa galeria subterrânea de mais de 320km de extensão que os Vietcongues do sul, da Frente de Libertação Nacional, utilizaram durante as guerras com a França e os EUA. O que impressiona, é que dentro dos túneis havia cozinhas completas e até gráficas, bem como réplicas de sinais de trânsito para que ninguém se perdesse. Caso haja tempo, uma ida até Cholón, o bairro chinês onde se passou boa parte da apaixonada história de amor do livro “O Amante”, de Marguerite Duras, com seus becos estreitos e alegres, seus mercados e seus pagodes enfeitados com fumegantes espirais de incenso. A expedição continua até o Delta do Rio Mekong, que inicia sua jornada para o mar no longínquo Tibet (a 4.500km de distância), para subir a bordo do barco Le Cochinchine. O nome do Rio Mekong em Vietnamita é Cuu Long, que significa nove dragões, e isto é representado pelos nove pontos de saída do rio para o mar. Desembarcando do mini cruzeiro depois de achar divertido todos aqueles mercados e feiras flutuantes, o tour segue para Danang e My Son tombada como patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO e comparada em importância com civilizações antiqüíssimas como Angkor e Borodur. Visita-se Hue, a capital imperial do Vietnã que possui um animado mercado local. Dividida pelo rio Perfume, Hue é a cidade mais monumental do Vietnã, apesar de ter sido densamente bombardeada durante a guerra. Não perca os impressionantes túneis de Vinh Moc, que serviram de refúgio a muitas famílias durante a guerra e em cujas profundas galerias chegaram a nascer várias crianças. Segue-se para a capital, Hanói, cheia de parques e lagos, e bem mais agradável, limpa e ordenada do que Ho Chi Minh, para adentrarmos a magnífica Baía de Halong (foto). Para muitos turistas a visita à baía de Halong, imortalizada no filme Indochina com Catherine Deneuve, justifica a viagem ao Vietnã. O motivo: Suas quase três mil ilhotas negras e forradas de vegetação pontiagudas emergindo das águas côr de esmeralda do Golfo de Tonkín, escondendo em suas entranhas incríveis grutas escavadas pela força das ondas por séculos. Até James Bond já pisou por lá, mas numa situação mais difícil. Se o tempo permitir, mergulha-se nas águas cristalinas. Segue-se um city tour por Hanói e depois vôo até Luang Prabang, situada entre os rios Mekong e Khan, é a mais bela cidade do Laos, com poucas concessões ao estilo do século 20. Situada a 140 km da capital, resume de modo singular a simpatia da população e a beleza do país. Considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, a cidade de 16 mil habitantes ostentou, até 1975, o título de capital real. Uma fusão de sítios tradicionais laocianos, arquitetura colonial francesa e mais de 30 belos monastérios, alguns dos quais erguidos no século 14 faz da cidade um local atemporal. Seguimos para Vientiane, capital do Laos. O espírito budista parece dominar a cidade por todos os lados, da sucessão interminável de templos à calmaria que pode ser expressa pela presença constante de vacas, deitadas sem cerimônia pelas principais ruas. Tudo isso se mistura com bulevares de aspecto parisiense, com direito até mesmo a um "Arco do Triunfo", formando uma mistura bem exótica de arquitetura neo-colonial e influência oriental, ao final da larga avenida Lane Xang. A prova viva de que os franceses estiveram lá são as excelentes baguetes recém-saídas do forno vendidas em barracas e pequenas confeitarias pelas ruas. Para fechar a expedição com chave de ouro: Angkor Wat. Angkor Wat, nas selvas do Camboja, é um vasto complexo de templos e de outras estruturas erigidas pelo rei Suryavarman II, por volta do ano 1150 dC. Os templos de Angkor Wat, ainda em uso pelos atuais monges budistas, são considerados o centro de adoração mais amplo do mundo. O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. Uma viagem exponencial que lida com o melhor da Indochina e trata da supremacia de libelos-mor culturais de uma região tingida de um dourado profundo que vai lapidando em nossos corações um desejo infinito de retorno.

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