Tuesday, April 24, 2007

BELIZE: O ÚLTIMO BASTIÃO DE RESISTÊNCIA DO POVO MAYA TAMBÉM É TURISMO SELVAGEM DE PRIMEIRA


Águas incrivelmente claras, fauna inimaginável, fascinantes e misteriosas ruínas da civilização Maya. Estas são somente algumas das maravilhas de um país que possui uma abundante e sortida beleza natural. Você pode visitar as ruínas da civilização Maya, explorar cavernas, divertir-se no mar fazendo snorkel, descansar em praias desertas ou, mergulhar junto à segunda maior barreira de corais do mundo. Tudo isso no pequeno Belize.

No início do século XVI, o país foi palco da resistência da civilização Maya contra os colonizadores espanhóis que, antes de enfrentá-los, já tiveram que superar a dificuldade de transpor a extensa barreira de corais, que protege a litoral daquela região. Talvez por isso, muito tardiamente se comparado aos demais países americanos de domínio ibérico, foi colonizado pelos ingleses, em 1862. Recebeu, então, o nome de Honduras Britânicas. Com sua recente independência, em 1981 passou a se chamar Belize. Apesar de Belize City, no litoral, ser a cidade mais conhecida, Belmopan, é sua atual capital. Um desastre natural fez o governo local mudar a capital do país. Em 1961, após a destruição causada pelo furacão Hattie, os Belizenhos decidiram que era muito arriscado deixar a capital na Cidade de Belize, que fica abaixo do nível do mar. Assim, mudaram a sede de governo para Belmopan, no centro do país.

A indústria da árvore mahogany formou a base da economia do país nos séculos XVIII e XIX. Nos primeiros meses de cada ano, quando as folhas caem, a árvore, que amadurece com 60 a 80 anos, pode ser vista de longe. Nela, brota grandes maços de pequenas flores - que dão frutos escuros, em cápsulas com formato de pêras.

Belize foi colônia da Inglaterra até 1981. A Rainha Elizabeth ainda é a chefe de Estado por lá, mas ela esteve no país uma única vez em toda a sua vida, pois segundo dizem, não é muito chegada ao calor destas latitudes tropicais. Mesmo assim, sua face está estampada por todos os lados. Nos selos, nas notas de dinheiro, enfim, em tudo aquilo que carrega algum sentimento nacional.

O país possui algumas singularidades. Por exemplo, a Reserva Natural de Cockscomb Basin, é a única do mundo dedicada exclusivamente à preservação do jaguar, o maior felino do continente americano, conhecido no Brasil como onça-pintada. Com um pouco de sorte e disposição para caminhar, você pode encontrar pegadas frescas do animal nas trilhas que cortam a reserva. Além da imensa barreira de corais, Belize tem três dos quatro únicos atóis do Oceano Atlântico. O quarto Atol é o das Rocas, no Brasil. O turista tem a oportunidade de ver uma grande quantidade de golfinhos nas águas de Turneffe Islands, o atol mais próximo da costa. Gloover's, mais ao sul, é o que conta com os melhores resorts de mergulho. O famoso Blue Hole (buraco azul), descoberto por Jacques Cousteau em 1972, fica no Atol de Lighthouse, o mais distante, é também o mais fascinante dos três. Trata-se de uma circunferência perfeita, escavada pelo tempo bem no meio da barreira de corais. Tem mais de 300 metros de diâmetro por 135 de profundidade. Uma obra-prima da natureza.

Belize conta com uma vida noturna agitada e cheia de oportunidades. Existem vários night clubs, restaurantes, bares e shoppings à disposição dos turistas. Para os que gostam de pescar, este é o lugar certo, sendo possível praticar todas as modalidades de pesca, seja em rios, lagos ou mar. O prato tradicional do país é um viradinho de arroz com feijão preto e tempero de leite de côco com mistura de frango ensopado e bastante pimenta. E como diz o lema do país: "SUB UMBRA FLORERO" escrito em latim que, significa "Embaixo da Sombra eu Floresço", depois de uma iguaria apimentada dessas, só mesmo o refresco de um descanso à brisa, embaixo de um coqueiro, amparado pela história dessa pequena jóia que é o Belize.

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