Tuesday, January 30, 2007

TIMOR LESTE, UM DESTINO QUASE INTOCADO, TE CONVIDA A VIVER ESSE PIONEIRISMO, FALANDO PORTUGUÊS


Timor-Leste é um dos países mais jovens do planeta e ocupa a parte oriental da ilha de Timor no extremo sudeste da Ásia e foi uma colônia portuguesa até 1975, altura em que foi invadido pela Indonésia. Em agosto de 1989, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela ONU. Agora, andando com as próprias pernas, o Timor Leste chama a atenção do turismo mundial como um dos últimos bastiões de destinos selvagens e ainda intocados. Timidamente, o fluxo de turistas se iniciou há um ano atrás com o pioneirismo de algumas das melhores operadoras do mundo, que começaram a oferecer o inusitado destino ao seu seleto grupo de clientes. Existem duas opções para se alcançar. A primeira, saindo por Londres via Bali na Indonédia, e a segunda indo pela Austrália. É desta última opção que vamos falar. A Intrepid Travel http://www.intrepidtravel.com/ , operadora Australiana de excelente reputação têm um programa bem abrangente ao Timor Leste. Com duração de 15 dias, o roteiro vai fundo na missão de interagir com o povo e os costumes locais de um país ainda em processo de criação de identidade. Você terá que estar em Dili em um domingo entre os meses de junho a setembro. As saídas são garantidas com um mínimo de quatro participantes, e o preço por pessoa é de US$ 1.545,00 incluindo o pagamento de suplemento local (dica: leve US$ 160,00 para algumas refeições não inclusas), hospedagem em hotéis, pousadas simples e bangalôs, alguns cafés da manhã e quatro refeições, além dos passeios do programa. A operadora exige que o participante esteja em boas condições físicas para realizar as caminhadas do percurso. O tour inicia e termina em Dili, capital do país, e é inteiramente feito em veículo 4x4. Você verá extensas plantações de café e milho; o mercado do vilarejo de Hato Builiko (ótima oportunidade para prosear em português com alguns locais); a estátua da Virgem Maria no topo do Monte Ramelau; o vilarejo de Suai onde o povo é louco por futebol; uma travessia de barco pelo estreito de Wetar oferece a chance de ver baleias e golfinho a poucos metros de distância; e a Ilha de Atauro que é parte do projeto de ecoturismo local onde se pode praticar snorkel para contemplar os bancos de corais e, finalmente, um trekking pela mata fechada até o Monte Ariana. O país, claro, têm lá suas particularidades. A vida noturna por exemplo é incipiente. A única discoteca local, chama-se AAJ. Existe um enorme paradoxo neste “buraco” a que chamam discoteca. Por um lado, é sujo, feio, com karaoke quase sempre mal cantado e sem as mínimas condições para ser uma casa noturna de sucesso. Por outro, é das raras opções quando a noite já vai alta e, talvez por isso, bastante popular entre timorenses e estrangeiros. O melhor será passar por lá e tirar as próprias conclusões. Outra curiosidade local: a língua portuguesa está sendo ensinada nas escolas locais de forma imperiosa, e muitos Timorenses não conseguem levar o aprendizado adiante. As autoridades culparam os velórios locais que costumam durar sete dias e atrasam os alunos faltosos. E como a mortalidade é alta em virtude das condições de higiene de muitas residências, faça as contas! O turismo em pouco tempo será a principal fonte de renda deste lindo país. O povo é de uma amabilidade extrema e as crianças vivem sorrindo o tempo todo. Arrisco dizer, que se a riqueza de um país se medisse pelo encanto dos mais jovens, Timor-Leste seria a mais próspera nação do planeta.

Saturday, January 27, 2007

A IMPRESSIONANTE RIQUEZA CULTURAL DA INDOCHINA E OS SEUS SEGREDOS MAIS BEM GUARDADOS (POR ORA)


A Guerra do Vietnã foi o mais longo conflito militar que ocorreu depois da II Guerra Mundial. Na verdade, devido a sua irradiação, seria melhor dizer Guerra da Indochina, do qual o Vietnã é uma das partes. A Indochina, região assim chamada por ser uma zona intermediária entre a Índia e a China, ocupa uma península do sudoeste asiático e está dividida entre o Vietnã, o Laos e o reino do Camboja. Como são e estão estes países hoje depois de mais de 30 anos do final do confronto? A Discovery Indochina http://www.discoveryindochina.com/ operadora baseada em Hanói no Vietnã, nos proporciona o prazer de entender estas questões sem os doloridos de uma das guerras mais longas de todos os tempos. O tour têm duração de 17 dias e parte de Saigon, finalizando em Phnom Penh no Camboja, com saídas diárias com no mínimo dois participantes. O preço é de US$ 2.585,00 por pessoa em acomodação dupla e inclui acomodação em hotéis quatro estrelas com café da manhã, três refeições extras, traslados, um mini cruzeiro pelo Rio Mekong, guias e bilhetes aéreos internos. Iniciamos essa expedição de descobertas realizando um city tour por Saigon, conhecida como Ho Chi Minh, visitando o Museu dos Crimes de Guerra, para estômagos fortes e pessoas desejosas por conhecimento histórico. Aprecia-se desde fotografias do massacre de My Lai, até embriões humanos geneticamente deformados pela guerra química, peças de artilharia, bombas e armas de infantaria e até uma guilhotina. Seguimos até os Túneis de Cu Chi, uma extensa galeria subterrânea de mais de 320km de extensão que os Vietcongues do sul, da Frente de Libertação Nacional, utilizaram durante as guerras com a França e os EUA. O que impressiona, é que dentro dos túneis havia cozinhas completas e até gráficas, bem como réplicas de sinais de trânsito para que ninguém se perdesse. Caso haja tempo, uma ida até Cholón, o bairro chinês onde se passou boa parte da apaixonada história de amor do livro “O Amante”, de Marguerite Duras, com seus becos estreitos e alegres, seus mercados e seus pagodes enfeitados com fumegantes espirais de incenso. A expedição continua até o Delta do Rio Mekong, que inicia sua jornada para o mar no longínquo Tibet (a 4.500km de distância), para subir a bordo do barco Le Cochinchine. O nome do Rio Mekong em Vietnamita é Cuu Long, que significa nove dragões, e isto é representado pelos nove pontos de saída do rio para o mar. Desembarcando do mini cruzeiro depois de achar divertido todos aqueles mercados e feiras flutuantes, o tour segue para Danang e My Son tombada como patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO e comparada em importância com civilizações antiqüíssimas como Angkor e Borodur. Visita-se Hue, a capital imperial do Vietnã que possui um animado mercado local. Dividida pelo rio Perfume, Hue é a cidade mais monumental do Vietnã, apesar de ter sido densamente bombardeada durante a guerra. Não perca os impressionantes túneis de Vinh Moc, que serviram de refúgio a muitas famílias durante a guerra e em cujas profundas galerias chegaram a nascer várias crianças. Segue-se para a capital, Hanói, cheia de parques e lagos, e bem mais agradável, limpa e ordenada do que Ho Chi Minh, para adentrarmos a magnífica Baía de Halong (foto). Para muitos turistas a visita à baía de Halong, imortalizada no filme Indochina com Catherine Deneuve, justifica a viagem ao Vietnã. O motivo: Suas quase três mil ilhotas negras e forradas de vegetação pontiagudas emergindo das águas côr de esmeralda do Golfo de Tonkín, escondendo em suas entranhas incríveis grutas escavadas pela força das ondas por séculos. Até James Bond já pisou por lá, mas numa situação mais difícil. Se o tempo permitir, mergulha-se nas águas cristalinas. Segue-se um city tour por Hanói e depois vôo até Luang Prabang, situada entre os rios Mekong e Khan, é a mais bela cidade do Laos, com poucas concessões ao estilo do século 20. Situada a 140 km da capital, resume de modo singular a simpatia da população e a beleza do país. Considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, a cidade de 16 mil habitantes ostentou, até 1975, o título de capital real. Uma fusão de sítios tradicionais laocianos, arquitetura colonial francesa e mais de 30 belos monastérios, alguns dos quais erguidos no século 14 faz da cidade um local atemporal. Seguimos para Vientiane, capital do Laos. O espírito budista parece dominar a cidade por todos os lados, da sucessão interminável de templos à calmaria que pode ser expressa pela presença constante de vacas, deitadas sem cerimônia pelas principais ruas. Tudo isso se mistura com bulevares de aspecto parisiense, com direito até mesmo a um "Arco do Triunfo", formando uma mistura bem exótica de arquitetura neo-colonial e influência oriental, ao final da larga avenida Lane Xang. A prova viva de que os franceses estiveram lá são as excelentes baguetes recém-saídas do forno vendidas em barracas e pequenas confeitarias pelas ruas. Para fechar a expedição com chave de ouro: Angkor Wat. Angkor Wat, nas selvas do Camboja, é um vasto complexo de templos e de outras estruturas erigidas pelo rei Suryavarman II, por volta do ano 1150 dC. Os templos de Angkor Wat, ainda em uso pelos atuais monges budistas, são considerados o centro de adoração mais amplo do mundo. O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. Uma viagem exponencial que lida com o melhor da Indochina e trata da supremacia de libelos-mor culturais de uma região tingida de um dourado profundo que vai lapidando em nossos corações um desejo infinito de retorno.

CRUZEIRO EXCLUSIVO PELAS CIDADES PERDIDAS GRECO-ROMANAS DO NORTE DA ÁFRICA (ARGÉLIA, TUNÍSIA E LÍBIA)


As cidades antigas do norte da África oferecem as mais dramáticas e preservadas ruínas de todo o mundo. Você irá se deparar com civilizações Gregas e Italianas que não deveriam estar fora da própria Grécia ou da Itália. Cidades abandonadas há dois milênios atrás e de conservação impressionante como se estivesse aguardando a reconstrução ou o retorno dos seus habitantes. Essas cidades entregam uma experiência sem paralelo de como era viver nos tempos clássicos. A bordo do Corinthian II, um pequeno e exclusivo navio, ou um super iate (dependendo do ponto de vista) com capacidade para apenas 114 convidados, totalmente redecorado em 2005 e com um ar sofisticado, o roteiro da Wildlife Adventures http://wildlifeadventures.com/ zarpa do Porto de Pireus na Grécia no dia 10/11/07 e atraca no porto de Málaga, na Espanha no dia 21/11/07. O custo do cruzeiro começa a partir de US$ 7.795,00 por pessoa em cabine categoria E (Suíte Deluxe). O navio passa por Rethymnon, onde se localiza o Palácio de Knossos que contêm diversas passagens subterrâneas e, cuja lenda, conta que Ariadne salvou Terseu de tubarões e do carnívoro Minotauro. A próxima parada se dá em Derna, a antiga Darnis, na costa da Líbia, prosseguindo até Apollonia, um antigo porto com um esplêndido teatro com colunas de mármore dando vista para o Mediterrâneo. Alcança-se a magnífica Leptis Magna também chamada de Neapolis, que foi uma próspera cidade do Império Romano. Suas ruínas estão situadas em Al-Khums, 130 quilômetros ao leste de Tripoli. Fez parte do estado de Cartago até a segunda guerra púnica. Logo se transformou na terceira cidade mais importante de África Romana. O auge é atingido durante a dinastia dos Severos. O imperador Septímio Severo, originário de Leptis, vai favorecer a sua cidade natal e patrocinar o seu engrandecimento em grande escala e em grande estilo. Durante a crise do Século III, com o declínio do comercio no Império Romano, a importância de Leptis Magna também caiu, na metade do século IV, as principais partes da cidade haviam sido abandonadas. O navio segue para Trípoli, capital da Líbia e em seguida para Sousse já na Tunísia, onde um tour te levará a conhecer a cidade sagrada mais importante do norte da África para os muçulmanos, Kairouam, onde está localizada a Grande Mesquita de Sidi Okba, a mais antiga do mundo. O navio atraca em Tunis, capital da Tunísia e segue-se um passeio até Cartago (foto), originariamente uma colônia fenícia no norte da África. Foi uma potência do mundo antigo, disputando com Roma o controle do Mar Mediterrâneo. Dessa disputa originaram-se as três Guerras Púnicas, após as quais Cartago foi destruída. A cidade foi arrasada até aos seus alicerces e o chão foi salgado (colocado sal) para que nada nele crescesse. Esta atitude extrema deveu-se ao fato de Cartago ter sido a única potência que podia concorrer pelo domínio do Mediterrâneo ocidental. Roma e Cartago estavam sensivelmente colocadas no eixo central deste mar, num tempo que não comportava concorrência. Governada por comerciantes, sem um exército poderoso, Cartago valia-se de mercenários que se insurgiram contra os cartagineses, minando suas defesas - certamente uma das causas para a derrota face aos romanos (sobre este episódio Flaubert escreveu o romance Salammbô). O navio prossegue até Annaba, antiga Hippo Regius (em latim) já em território Argelino. Importante guarnição militar costeira, fundada pelos Fenícios, a cidade passou para o domínio romano a partir do século III. Foi sede de episcopado, tendo entre os seus Bispos Santo Agostinho, que residiu e faleceu em Hipona. Havia na cidade diversos monumentos e várias basílicas e intensa vida comercial, religiosa e militar. Como penúltima escala, Argel, capital da Argélia e em seguida Málaga, na Espanha para desembarque. Fica a forte impressão de que entramos num túnel do tempo por dez dias, mergulhando no cotidiano dos antigo Impérios e visitando países ricos de uma época em quê os domínios de outrem trocavam de mãos com a mesma rapidez que as mercadorias dos comerciantes mais prósperos.

Monday, January 01, 2007

EXPEDIÇÃO PELOS TRÊS PAÍSES MAIS EXÓTICOS DA AMÉRICA LATINA: GUIANA, SURINAME E GUIANA FRANCESA


Uma expedição pelos países mais misteriosos e esquecidos da América Latina é perfeitamente possível, e também é possível entender porquê eles não são notícias tristes em páginas de jornais falando de mazelas, pobreza, crise política, corrupção e congêneres. São ex-colônias de países ricos e, entre aspas, continuam sendo: O Suriname foi território da Holanda, a Guiana da Inglaterra e a Guiana Francesa, que ainda hoje é departamento ultramarino Francês, ainda dependem do jugo do parente rico nos aspectos monetários. A operadora Nomadic Adventures http://www.nomadicadventures.com/ realiza esta expedição tríplice com duração de 15 dias, saídas diárias durante todo o ano com no mínimo duas pessoas e preço sob consulta. O tour se inicia e termina em Georgetown, capital da Guiana que é a única nação da América do Sul em que o inglês é a língua oficial, e a sua população é formada por uma mistura de povos de várias partes do mundo: indianos, africanos, chineses, e indígenas nativos. Os europeus brancos são uma minoria. Apesar de estar localizado geograficamente no continente Americano, este pequeno país com menos de 1 milhão de habitantes é culturalmente mais ligado ao Caribe. Quase toda a população está concentrada na região costeira, e o restante do território é coberto por uma selva equatorial completamente inexplorada. O roteiro inclui o Salto de Kaieteur, dentro do Parque Nacional de mesmo nome, região inclusive reivindicada pela Venezuela. A queda d´água tem 226 metros quando medida desde sua queda até a primeira arrebentação em um penhasco de arenito. A partir daí flui em uma série de cascatas que, se incluídas na medição, dão o total de 251 metros. Kaieteur é cinco vezes mais alta que as mais conhecidas cataratas do mundo, Cataratas de Niagara. Adentrando a Guiana Francesa, alcança-se a Ilha do Diabo que faz parte das chamadas îles du Salut. Até 1946 era uma colônia penal francesa onde os detentos considerados mais perigosos cumpriam pena. Para o governo francês, o território servia para punir os prisioneiros da pior forma possível: isolados, confinados num lugar de difícil acesso, os homens que ficavam ali presos dificilmente conseguiam escapar, em virtude de seus penhascos, e suas águas infestadas de tubarões. O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde transformado em filme, retratou o cotidiano desses condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos. O livro conta a famosa fuga de Papillon em 1935. O roteiro continua até Arianne, o Centro Espacial Francês baseado em Kourou (foto) mais conhecida por hospedar a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Européia. Devido à sua localização próxima à linha do Equador, os gastos com combustível dos foguetes são menores. O aluguel da base de lançamento rende dividendos à administração local. Continuando pelo Suriname, passaremos pelo Parque Natural de Brownsberg até alcançar Paramaribo, a capital, cidade de diversas influências arquitetônicas e que convive de forma pacífica e exemplar com as múltiplas religiões. É possível encontrar lado a lado, sinagogas, templos hindus, igrejas cristãs e mesquitas muçulmanas. O tour atravessa a fronteira e retorna à Guiana passando pelo Lodge Karanambu, um centro de reabilitação de ariranhas, mamíferos parecidos com uma lontra gigante que vivem numa interação social intensa, sendo possível mergulhar no meio deles. Que tal trocar o mergulho com os golfinhos de Cancún por um banho de lago rodeado de ariranhas no meio da selva Guianense. Te soa melhor?